 |
| Nas OGMA em 1971 - foto de Luís Armando Tavares |
Um pouco da História do B-26 na FAP:
Tendo a FAP enormes dificuldades em adquirir meios para combater em África, devido ao embargo da ONU. Após um estudo do material disponível no mercado internacional, optou-se por adquirir alguns Douglas B-26 Invader, para apoio táctico. O pedido oficial para a compra de 29 B-26 deparou com a recusa formal do Departamento de Estado dos USA.
Em 1965, numa tentativa de contornar a situação foram estabelecidos contactos com um fornecedor particular americano, a Aero Associates, deTucson, para o fornecimento de 20 B-26.
Foi contratado um piloto inglês John Hawke ex-piloto da RAF, que transportou sete desses aviões. Chegaram entre Junho e Agosto de 1965 á BA3. Quando se preparava para o transporte do oitavo, o piloto foi detido pelas autoridades americanas, terminando o fornecimento dos B-26, três da versão B-26B, dois B-26C e dois RB-26C, sendo matriculados de 7101 a 7107. Foram entregues as OGMA, para grande revisão e serem uniformizados na versão B-26B, com excepção do 7102 que foi transformado em B-26C, com nariz transparente para missões de reconhecimento. No decorrer dos trabalhos deparou-se com corrosão em alto grau no 7104, sendo excluído deste processo de remodelação.
Os B-26 foram colocados na BA3 na Esquadra intitulada de “Diabos Vermelhos”.
Em 1970 foram destacados para a Guiné para ensaios em clima tropical.
Em Dezembro de 1971, os seis B-26 Invader foram colocados na BA9 na Esq. 93. Dos seis B-26 colocados em Angola, nenhum regressou à Metrópole, foram abandonados em Luanda. O 7101 foi salvo da destruição total e encontra-se em Cuba em exposição.
Tendo a FAP enormes dificuldades em adquirir meios para combater em África, devido ao embargo da ONU. Após um estudo do material disponível no mercado internacional, optou-se por adquirir alguns Douglas B-26 Invader, para apoio táctico. O pedido oficial para a compra de 29 B-26 deparou com a recusa formal do Departamento de Estado dos USA.
Em 1965, numa tentativa de contornar a situação foram estabelecidos contactos com um fornecedor particular americano, a Aero Associates, deTucson, para o fornecimento de 20 B-26.
Foi contratado um piloto inglês John Hawke ex-piloto da RAF, que transportou sete desses aviões. Chegaram entre Junho e Agosto de 1965 á BA3. Quando se preparava para o transporte do oitavo, o piloto foi detido pelas autoridades americanas, terminando o fornecimento dos B-26, três da versão B-26B, dois B-26C e dois RB-26C, sendo matriculados de 7101 a 7107. Foram entregues as OGMA, para grande revisão e serem uniformizados na versão B-26B, com excepção do 7102 que foi transformado em B-26C, com nariz transparente para missões de reconhecimento. No decorrer dos trabalhos deparou-se com corrosão em alto grau no 7104, sendo excluído deste processo de remodelação.
Os B-26 foram colocados na BA3 na Esquadra intitulada de “Diabos Vermelhos”.
Em 1970 foram destacados para a Guiné para ensaios em clima tropical.
Em Dezembro de 1971, os seis B-26 Invader foram colocados na BA9 na Esq. 93. Dos seis B-26 colocados em Angola, nenhum regressou à Metrópole, foram abandonados em Luanda. O 7101 foi salvo da destruição total e encontra-se em Cuba em exposição.
O 7101
Serial #: 44-34535
Construction #: 27814
Civil Register:
N8020E
Model(s):
A-26B
B-26B
Name: None
Status: Display
Last info: 2001 History:
L.B. Smith Aircraft Corp, Miami, FL, June 12, 1959.
- Acquired from USAF.
- Registered as N8020E.
Smith Latin Americana Inc, Wilmington, DE, Dec. 29, 1961.
Madden & Smith Aircraft Corp, Miami, FL, Jan. 25, 1962-1963.
Hamilton Aircraft Co, Tucson, AZ, Nov. 5, 1963.
Aero Union Corp, Anderson, CA, Nov. 1963-1965.
Greg Board/Aero Associates Inc, Tucson, AZ, Mar. 26, 1965.
Delivered to Portuguese AF as 7101, June 1965-1975.
- Abandoned, Luanda, Angola, Nov. 1975.
Recovered to Cuba by Cuban Forces in Angola.
Museo Central de la FA Revolucionara, Havana, Cuba, 1989-2001.
- Displayed as FAR 933.
- Restored.
Por Joaquim Ferreira
