Gen. Tello Polleri e Brig. Braz de Oliveira na passagem da guarda de honra |
JURAMENTO DE BANDEIRA E DISTRIBUIÇÃO DE
DIPLOMAS
B.A. Nº. 2 – OTA – 22/DEZ/1972
Juramento de Bandeira da Escola de
Recrutas 3/72
Na Base Aérea nº. 2 (OTA),
realizou-se no dia 22 de Dezembro a
cerimónia do juramento de Bandeira dos soldados cadetes
do curso de oficiais milicianos pilotos aviadores, de soldados alunos do curso
de sargentos milicianos pilotos e de soldados recrutas especialistas, efectuando-se
também a entrega de diplomas aos soldados cadetes e soldados alunos que
terminaram os cursos de formação.
Presidiu às cerimónias o Chefe do Estado-Maior da Força
Aérea, general Tello Polleri, que estava acompanhado pelo subchefe do Estado-Maior
da Força Aérea, brigadeiro Braz de Oliveira.
Depois de receber os cumprimentos do comandante da Unidade, coronel piloto aviador Osório Mourão, e de
passar revista à guarda de honra, o general Tello Polleri dirigiu-se para a
tribuna. A iniciar as cerimónias, proferiu uma alocução o capitão piloto
aviador Jorge de Almeida da Graça Melo, da qual transcrevemos a parte final:
Entrega de diplomas pelo CEMFA |
“Termina hoje com o cerimonial próprio dum dia festivo uma
etapa que foi dura e que todos sem desfalecimentos e com entusiasmo e determinação
acabaram por vencer. Depois do Juramento de Bandeira, terá início a segunda
parte da vossa vida militar. A preparação técnica que ireis receber
seguidamente e que vos qualificará para o desempenho de tarefas complexas por
vezes, traduzindo bem a elevada especialização exigida na Força Aérea aos
elementos que a compõem, terá que ser forçosamente para todos uma valorização
profunda que vos irá obrigar a um estudo aturado, a um constante amadurecimento
tecnológico e a uma reflexão interessada e paciente de problemas e trabalhos
que vos irão sendo postos.
A Força Aérea, num futuro bem próximo, irá colher os frutos
dos vossos conhecimentos, do vosso entusiasmo e da vossa capacidade
realizadora. Só assim, com colaboradores válidos e interessados, será possível
cumprir a missão que lhe está confiada e que se apresenta árdua e espinhosa.
A Juventude Portuguesa sois vós, rapazes sãos de alma e de
corpo, elemento sumamente valioso para ajudar a construir o Portugal de amanhã.
De vós, Recrutas, muito há a esperar, não só nos postos de combate, onde a
vossa força moral e física e a certeza da razão que nos assiste se revelarão
decisivas, mas também numa rectaguarda por vezes oscilante e que só poderá
resistir se conseguir criar no seu seio uma serenidade que se não perca e uma
firmeza que se não abale.
Perfilados nesta parada, estão também os militares que
concluíram os Cursos de Formação de Especialistas e os de Formação de Oficiais
Milicianos Técnicos Operadores de Detecção e Conduta de Intercepção.
Daqui mais em diante, mais uma jornada para percorrer, mais
uma meta a atingir. Não vos espera uma vida fácil e descuidada. Impõe-se que
não considereis terminado o estudo e desnecessário o vosso aperfeiçoamento.
Muito haverá ainda que aprender, defeitos que se torna imperioso burilar e
falhas que urge corrigir, na busca incessante do fortalecimento duma
consciência profissional esclarecida e sã. Assim, sereis alvo de estima e
consideração de todos e estareis a contribuir eficazmente para o cumprimento
duma missão e defesa duma causa, cuja importância e justiça não sofrem
contestação.
Familiares dos mancebos que juraram bandeira |
Aos recrutas que dentro em breve irão empenhar a sua palavra
de homens e de portugueses, quero
afirmar que tereis sem dúvida uma árdua mas aliciante tarefa a cumprir, que se
não intimida com dificuldades ou ameças e que será sempre conduzida segundo o
domínio da moral e do direito, no caminho aberto pelo próprio sentimento
Nacional”.
Após a leitura da alocução, procedeu-se ao acto solene do
juramento de Bandeira, a que se seguiu a distribuição de diplomas e prémios,
desfilando depois em continência as forças em parada.
Como complemento das cerimónias, seguiram-se demonstrações
desportivas, gimno-desportivas, gimno-militares e exercícios tácticos.
À tarde, a Banda da Força Aérea deu um concerto.
DESPORTO NA 2ª. REGIÃO AÉREA
De 15 de Setembro a 6 de Outubro de 1972, disputou-se no Batalhão de Caçadores Para-quedistas nº. 21, em Luanda, o campeonato de Futebol de 5 da 2ª. Região Aérea.
O
campeonato foi rijamente disputado, havendo necessidade de recorrer a uma
finalíssima para encontrar o vencedor, visto as equipas da Base Aérea nº. 9 e
do Aeródromo Base nº. 3 terminarem a competição empatadas no primeiro lugar. O
comandante da 2ª. Região Aérea, general Simão Portugal, procedeu à distribuição
dos prémios, no final do jogo decisivo.
A EQUIPA DO AB4
Alf.Fernandes, Ramos, Caixinha, Zé Mário, Cacais, Dias e Santiago. Marinho, João, Tavares e Magalhães - foto de José Mário Santos |
Notas:
Recolha de informação nas Revistas “Mais
Alto” nº. 162 – Outubro 1972 e nº. 165 – Janeiro 1973
Até breve
O amigo
BOA TARDE. FALO APARTIR DE LUANDA/ANGOLA. PROCURO O Sr. SEBASTIÃO DA SILVA RIBEIRO DE NACIONALIDADE PORTUGUESA QUE VIVEU NA EX VILA SALAZAR ( AGORA DONDO/KWANZA NORTE) NO PERÍODO COLONIAL. SE ALGUÉM TER ALGUM CONTACTO POR FAVOR. AGRADEÇO A VOSSA ATENÇÃO.
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