Na madrugada
do dia de hoje, há 40 anos, começou o fim de uma guerra, que consumiu gerações
de jovens.
Na madrugada
do dia de hoje, há 40 anos, começou o fim de uma guerra, que consumiu gerações,
de pais, esposas, filhos, que viram partir, os seus meninos, maridos, pais. Uns
milhares, para todo o sempre.
De alguns
desses jovens, apenas regressou o nome, que jaz inscrito, numa fria lápide,
junto ao rio, de onde um dia partiram, para sempre.
Recordo,
ainda hoje, jovens a quem vi a vida a extinguir-se, ou já extinta, em nome de
uma “Pátria, una, indivisível, do Minho a Timor”.
Em nome de uma
Pátria, cujos dirigentes, não souberam ou não quiseram, interpretar os “ventos da História”.
Um dia, hoje já não muito distante, este episódio da História Portuguesa, à semelhança de outros, mais não será, que uma nota de rodapé.
Que, pelo menos, até ao desaparecimento do último sobrevivente, não sejam esquecidos, os jovens, que naquela guerra perderam, a inocência, a juventude, o sorriso, a alma, o sangue, o corpo, a vida.
Por:
Não será essa a vontade dos nossos governantes, MAS SERÁ SEMPRE A NOSSA VONTADE!!!
ResponderEliminarMas os ventos hoje não são melhores, e se os antigos dirigentes não souberam interpretar a história os de hoje condenam uma boa parte do povo à fome e à miséria enquanto se enchem de dinheiro e mordomias.
ResponderEliminarSéculo XXl, ano 2015.
ResponderEliminarContinuam a morrer combatentes do ultramar, na derradeira batalha pela sobrevivência , agora na selva urbana.
Os demagogos do MDN, continuam a assobiar para o lado, votando os Combatentes ao ostracismo!
É esta a ditosa Pátria minha amada?
De lá regressei em 1964 depois do serviço militar terminado.
ResponderEliminarPara lá retornei em 1970 por opção e escolha voluntária e livre.
E de lá RETORNEI atravessando a fronteira com a NAMÍBIA em OSHIKANGO em carro particular e depois de atravessar sózinho o espaço que me separava de Pretória, sem qualquer apoio do consulado Português de Windhoek, para além da emissão de um passaporte. Saí de Nova Lisboa a 22 de Dezembro de 1975 e atravessei a fronteira a 23 de Dezembro com salvo conduto emitido em Africans pelo Commander Du Toit que me autorizou a ser portador de um revolver BRNO P38 que deixei em OSHIKANGO. Era portador de 80 rands e uma nota de 100 US$ comprada à UNITA por 30 contos de Angola.
Passei o NATAL em Windhoek com RETORNADOS de BENGUELA e regressei a TSUMEB onde fui instalar no Bico de Pato (DS 23 de injecção electrónica) uma bomba de água que gripara cerca de 60 km dentro da Namíbia. Em 1976 aterrei de bolsos vazios ao fim de 5 anos de "COLONIALISMO" FEROZ, e SÃO e salvo GRAÇAS à protecção assegurada pelo Snr. Gen. Altino de Magalhães que penso era o Oficial mais graduado que acompanhava a tropa Portuguesa que escoltou os simpatizantes do MPLA a caminho da CELA, na sua deslocação para LUANDA.
Assim vim completar os meus 11 empregos de sobrevivência até aos dias que correm graças à corajosa DEMO_cracia que os HEROIS da ABRILADA instituiram na DITOSA PÁTRIA que JURARAM DEFENDER.
Já em 1966 saltara do quadro de Oficiais Milicianos quando saiu a legislação que precedeu a de 1973 e deu origem à revolta militar dos Oficiais do Quadro Permanente que esteve na origem do Golpe Militar.
Rumei aos USA em 1966 para reiniciar a minha carreira académica.
Tive azar na escolha. Lá perdi um Filho e de lá trouxe outro.
Tive oportunidade de conhecer mais de perto a personalidade do Presidente do Conselho de Ministros chamado ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR por quem tenho mais respeito do que alguma vez senti por qualquer dos seus sucessores em qualquer cargo governativo em PORTUGAL.
O Meu nome é MARIO AUGUSTO GOMES ARTEIRO e fui comandante do PEL AA 55 que foi colocado no AB4 de DEZ 1962 a JUL 1964