Os aviões deixaram Lisboa na noite de 11 de Abril de 1959, escalaram o aeroporto do Sal, em Cabo Verde, e chegaram ao aeroporto civil de Luanda, Craveiro Lopes, em 19 de Abril.
As actividades em Angola incluíam demonstrações de ataques simulados pelos PV2, descarregando bombas de napalm sobre um alvo, seguindo-se bombardeamentos com bombas GP de 110 lb (50 Kg), e ataques a picar, disparando as metralhadoras M2 de .50 polegadas (12,7 mm) do Nariz.
A demonstração não deixava de se relacionar com o possível emprego do poder aéreo em actividades anti-rebelião.
A demonstração foi seguida por uma maciça largada de três pelotões de para-quedistas pelos C-47 Dakota e C-54 Skymaster, proporcionando uma demonstração inédita nos céus angolanos. Similares demonstrações foram proporcionadas em outros aeródromos do norte de Angola, antes que a missão retornasse à metrópole, em 1 de Maio. Esta missão ficou designada por "Exercício Himba"-
A demonstração foi seguida por uma maciça largada de três pelotões de para-quedistas pelos C-47 Dakota e C-54 Skymaster, proporcionando uma demonstração inédita nos céus angolanos. Similares demonstrações foram proporcionadas em outros aeródromos do norte de Angola, antes que a missão retornasse à metrópole, em 1 de Maio. Esta missão ficou designada por "Exercício Himba"-
Mais de um ano se passaria antes que a FAP restabelecesse uma força permanente em Angola, devendo-se o relativo atraso à provisão de bases adequadas ao uso militar.
As primeiras destas bases seriam a BA9 de Luanda, nas imediações do aeroporto internacional, e o AB3 (Aeródromo Base do N'gage), no norte do território.
Os trabalhos de terraplanagem e as obras de construção civil começaram em Outubro de 1960 na BA9 e em Fevereiro de 1961 no AB3, mas os aviões que viriam a ser usados começaram a chegar ao aeroporto de Luanda, em 19 de Maio de 1960, com a aterragem do PV2 com o número 4619. Este foi complementado, em devido tempo, por mais cinco, os 4603, 4620, 4621, 4623, e 4629 e mais o PV2D 4607, este para proporcionar capacidade de transporte à subunidade que se viria a tornar a Esquadra 91, como um dos componentes do Grupo Operacional 901, sob o comando do Ten. Cor. Manuel Diogo Neto.
A Base Aérea nº.9 tornou-se operacional em Maio de 1961, embora não fosse oficialmente inaugurada senão em 1 de Junho de 1962, e à Esquadra 91 juntou-se, no Gupo Operacional 901, a Esquadra 92, que voava seis transportes Nord 2502A Noratlas, equipados com turboreactores "Marboré" nas pontas das asas, para melhorar o desempenho à descolagem, em condições de temperatura e altitudes elevadas
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