quinta-feira, 5 de outubro de 2017

UM VOO DE RECONHECIMENTO

DO 27 - foto de José Carvalho

Na guerra, como tantas vezes acontece na vida, criam-se hábitos que, pouco a pouco, se vão enraizando e acabam por se transformar em normas que roçam o vício. Quase sempre condicionam a nossa actuação ao imporem-se como regras subconscientes a que se obedece com irracionalidade.
A luta que travámos em África enfermou, desde o início e talvez por falta de outros recursos, como a fotografia aérea, de uma modalidade de acção, quase viciosa, que, em nossa modesta opinião, muito prejudicou o resultado de algumas das operações que levámos a cabo, sempre com grande esforço e sacrifício. Refiro-me ao chamado voo de reconhecimento visual (RVIS). Era largamente praticado, tanto por iniciativa nossa, Força Aérea, como a pedido dos comandos das diversas unidades das forças terrestres.
Para quem nos lê e é leigo nestes assuntos de guerras especificamente orientadas para a contenção de forças subversivas, como as que enfrentámos em África, devo esclarecer que uma missão de RVIS consistia num voo de observação e reconhecimento visual de determinada área.
Era muitas vezes efectuado pormenorizadamente, com voltas e repetidas passagens, sobrevoando alvos que, uma vez referenciados, localizados e analisados, se tencionavam bombardear ou atacar por terra.
Nas esquadras por onde passámos, sempre tentámos fazer prevalecer o nosso ponto de vista, contrário a tal prática. Parecia-nos importante incutir nos pilotos a noção dos inconvenientes que essa modalidade de acção efectivamente acarretava. Em virtude da convicção que perfilhávamos, sempre procurámos que voos de rotina, como os de transporte, de evacuação de feridos, de substituição de aviões ou tripulantes e até mesmo os de observação e reconhecimento propriamente ditos, fossem aproveitados para que, voando a uma altitude apropriada, permitindo assim uma boa visibilidade, se pudesse fazer uma observação atenta do solo. Mantendo um rumo definido evitavam-se voltas suspeitas sobre o local onde poderia estar instalado um objectivo e que, certamente, não deixariam de alertar o inimigo.
As tripulações tinham, para isso, que desenvolver a capacidade de observação e concentração compatível com a atenção necessária às normas de uma boa pilotagem. Dessa observação de terreno, resultava depois a anotação das coordenadas do ponto onde algo de suspeito parecia existir. Trilhos convergindo para determinado local dentro de uma mata poderiam indiciar a instalação de um aquartelamento ou um ponto de concentração de rotas de infiltração. A confirmação dessa suspeita era verificada num outro voo, igualmente tranquilo, simulando uma rotina, mas cujo objectivo era a confirmação dos indícios anteriormente observados.
Era então elaborado um relatório, distribuído exclusivamente aos serviços competentes, evitando-se fugas de informação, para que fosse avaliado o interesse do que havia sido referenciado. Tudo era executado com a rapidez e eficiência de maneira a permitir uma intervenção tão rápida quanto possível.
O sobrevoo repetido, com voltas apertadas, para melhor visualização, sobre um provável objectivo, sempre nos pareceu, pelas razões apontadas, prejudicial ao resultado final de um posterior ataque.
Lembro, com alguma ironia, que num desses voos de reconhecimento, de tão pormenorizado, até um piano, roubado durante o ataque a uma missão protestante, foi avistado. Estava insolitamente abandonado em plena mata. A solidão em que se encontrava tão nobre instrumento musical tornava-se patética. Parecia que, no auditório verde e sumptuoso de uma floresta africana, ele aguardava pacientemente a chegada de um intérprete que, ao afagar-lhe delicadamente as teclas, tirasse delas, em tão magnífico cenário, uma sonata de Chopin.
Ficámos sem saber o que terá levado a guerrilha a transportar até ali tão pesado instrumento. Talvez o chefe do grupo assaltante fosse dado a momentos musicais. Se foi esse o caso, naquele instrumento não chegou, certamente por falta de tempo ou oportunidade, a interpretar qualquer partitura.
Muitas vezes, no posteriori consequente desenrolar da acção levada a cabo, era encontrado um acampamento mas, por norma, recentemente abandonado. Outras, no caso de o inimigo se encontrar forte e bem armado, as nossas forças eram emboscadas antes de chegarem ao objectivo. Tinha sido previsto pelo inimigo, com alguma antecedência, que após a evidente identificação aérea, uma operação, incidindo sobre aquele local, iria ser efectuada.
Aconteceu que, certo dia, um RVIS deu origem a um acontecimento insólito tanto pelas consequências, como pelo desfecho que teve.
Na zona dos Dembos, no Norte de Angola, foi localizado um acampamento inimigo. Encontrava-se implantado sob a copa densa de uma mata cerrada. Situava-se na meia encosta de um monte, separado dos outros montes que constituíam a serrania, por um vale profundo, onde corria um rio, como aliás é típico dos cenários daquela região.
Foi decidido fazer um RVIS para confirmação e planeamento de uma futura operação terrestre.
O piloto a quem foi atribuída a missão era experiente. Conhecia perfeitamente a zona e também as características do avião que pilotava. Era-lhe por isso possível operá-lo, com segurança, a baixa velocidade, numa pormenorizada observação do terreno. Procuraria ver tudo o que estivesse sob a copa do arvoredo.
Cokpit de um DO 27
Acompanhava-o um jovem cabo mecânico colocado na linha da frente da sua esquadra. Era sempre voluntário, pois tinha a grande ambição de, também ele, mudando de especialidade, vir a frequentar um curso de pilotagem. Aproveitava, por isso, todos os ensinamentos que os pilotos lhe iam ministrando durante os voos para que se oferecia.
Descolaram os dois com alegria, entusiasmo e confiança. A juventude e o desejo de bem cumprir, levando a bom termo qualquer missão que lhes fosse atribuída, animavam sempre aquelas tripulações.
Chegados à zona referenciada iniciaram, como habitualmente, as voltas de maneira a conseguirem-uma boa observação do terreno.
Nas passagens em que aproveitavam a profundidade do vale, voavam quase ao nível do acampamento inimigo que efectivamente ali existia. Estava implantado, com abrigos e cubatas subindo pela encosta, camuflado e não muito afastado do rio, cuja água lhe era preciosa. Numa terceira ou quarta volta sobre o objectivo, subitamente o piloto tombou inanimado. Fora atingido por um disparo vindo de terra e cujo projéctil, numa probabilidade mínima, talvez de um para mil, entrara pela pequena janela da cabine que tinha sido aberta para permitir uma melhor visibilidade. Atingido na face pela bala fabricada algures com o destino de o malar, o piloto teve morte imediata. O corpo, inerte, tombou sobre os comandos do avião, obrigando-o a um voo picado que o lançava em direcção ao solo.
O cabo mecânico, sentado na cabine de pilotagem, ocupando o lugar do lado direito, acompanhava as manobras ajudando na observação do terreno. Por instinto ou fazendo uso dos ensinamentos que tão atentamente ia aprendendo, recostou de imediato o corpo do camarada morto na cadeira. Aliviou assim a pressão sobre o comando que impelia o avião vertiginosamente em direcção ao rio que, no fundo do vale, mostrava já as águas revoltas. Depois, mantendo com o braço esquerdo o corpo do piloto recostado no acento e com a mão direita no manche, procurou trazer o nariz do avião para a linha de horizonte. Conseguiu assim ganhar altura e sair do vale. O avião voava descompensado, com uma das asas em baixo e com os regimes do motor fora do que seria adequado, mas voava.
Aquele jovem mecânico tinha adquirido já as noções básicas sobre a velocidade e a atitude necessárias para evitar uma perda que esmagasse a aeronave no solo. Isso permitia-lhe ter a esperança de se salvar, caso conseguisse levá-la voando até à base e aí pedir auxílio à torre de controlo. Constatou então que não sabia operar o rádio na busca da frequência adequada para efectuar uma comunicação. Os ensinamentos que ia assimilando com as lições dos pilotos não tinham chegado ainda a essa fase. A impossibilidade de falar para o exterior equivalia a que ficasse isolado no espaço, entregue a si mesmo.
Procurando não entrar em pânico, ele tinha a noção de que poderia estar dentro de um avião que, subitamente, se transformara num caixão voador. Aquele improvisado piloto, aos comandos de uma aeronave que não dominava tentava encontrar o caminho que o levasse de regresso à base donde, há tão pouco tempo, cheio de alegria e confiança, havia partido. Tinha algum sentido de orientação e por isso uma ideia da direcção a seguir para encontrai o caminho de regresso.
Não conseguia, no entanto, coordenar o avião para seguir o rumo,sobretudo porque não estava instalado na cadeira de pilotagem que dava acesso aos pedais. Na posição em que se encontrava, apenas podia manobrar, e mal, o comando de profundidade e o das asas, o que equivalia a poder fazer subir, descer e voltar a aeronave que obedecia, ainda que descoordenadamente. Como mecânico que era tinha o conhecimento da função das manetas que regulavam o motor e dos valores que, através delas, deveria introduzir no painel de instrumentos. Isso valeu-lhe o poder trazer a pressão de admissão e as rotações do hélice para valores normais. 
Continuando com o braço esquerdo a amparar o corpo do companheiro morto e com a mão direita segurando o manche que comandava o avião, ele pesquisava o horizonte, na esperança de ver surgir o casario branco da povoação junto à qual tinha sido implantada a base a que pertencia. A partir daí localizaria a pista onde, mesmo sem saber como, para se salvar, teria que aterrar.
Resolveu ir ganhando altitude para, ao voar mais acima, ter um melhor campo visual na pesquisa do horizonte. Com suavidade foi puxando o comando e o avião, docilmente, foi obedecendo. Ocorreu-lhe então que, mais livre de obstáculos, poderia, com alguma segurança, desbloquear os cintos que mantinham o corpo do piloto morto seguro na cadeira de pilotagem. Conseguido esse intento, foi-lhe possível, cautelosamente, retirar o vulto inerte do companheiro de tão infeliz missão, empurrando-o depois para fora da cabine, deixando-o jazer no compartimento que lhe ficava atrás. Tinha assim o espaço livre para ele próprio ocupar o lugar de comando da aeronave.
Levou a bom termo tudo o que pensara e instalou-se, dominando o medo e a angústia. Sabia que a sua vida dependia do que,, sem entrar em pânico, conseguisse fazer. Pela primeira vez estava no lugar que sonhava há muito ocupar por direito próprio. Nunca lhe tinha ocorrido que a ocasião surgisse em condições tão dramáticas.
Voou sempre na direcção em que, para lá do horizonte, lhe parecia situar-se a base, na esperança de, ao longe, a ver surgir. Avistou lá em baixo, serpenteando entre as serras, por vezes desaparecendo sob a copa do arvoredo, uma estrada. Resolveu segui-la, na convicção de que ela o levaria até ao destino que procurava. Depois de algum tempo passado numa angustiante incerteza, quase de repente, viu surgir ao longe o casario do seu aquartelamento que tão bem conhecia. A torre de controlo avistava-se, elevando-se por entre os edifícios e para lá dela estendia-se a pista onde poderia encontrar a salvação. A aterragem seria uma manobra que ele não tinha possibilidade de realizar com êxito mas, dadas as circunstâncias, havia que tentar. Recordando tudo o que atentamente observava os pilotos executarem em tal manobra, quando acompanhava as aterragens no fim de voos mais felizes, ele procurava agora imitá-los. A ausência da prática, essencial a uma boa execução, era secundária nesta emergência.
Aproximação ao Negage

Na torre de controlo, o operador de serviço viu aproximar-se o avião. Tentou entrar em contacto com ele como era normal, mas não obteve resposta. Estava longe de imaginar o drama que se vivia lá em cima. O controlador não estranhou o facto de o avião permanecer mudo, sem emitir qualquer comunicação. Eram frequentes as avarias no rádio, sempre supridas pela experiência dos pilotos. Nessas circunstâncias aterrava-se por conta própria. Escolhia-se a pista, depois de um sobrevoo para observação da manga que, no alto de um mastro, indicava a direcção do vento. Aguardava-se depois, já na aproximação final, o sinal de luz  que, da torre, era normalmente emitido.
No entanto este avião sobrevoava a base num voo fora do estabelecido por essas regras. Afastou-se numa volta muito larga para, perdendo altitude de uma maneira que parecia descontrolada, apontar à faixa contrária àquela em que deveria aterrar. Ficava por isso, com um vento, relativamente forte, pela cauda o que, entre outros inconvenientes, lhe iria prolongar, em muito, o comprimento da pista a utilizar na corrida de aterragem. Além disso era notório que trazia demasiada velocidade, parecendo até, pelo ruído que fazia, que não reduzira o regímen do motor, aparentando no entanto a intenção de aterrar.
Algo de anormal estava a passar-se naquele voo e o controlador, sem hesitação, accionou a sirene de emergência. O carro dos bombeiros encaminhou-se rapidamente para a zona paralela à faixa de aterragem, aguardando na berma o desenrolar dos acontecimentos, na expectativa de ser necessária uma intervenção.
Dentro do avião, aquele jovem cabo mecânico tentava manter-se alinhado com a pista de alcatrão que à sua frente se estendia. Era essa a sua única preocupação. Absorvido pela execução da manobra, esquecera-se de que era necessário reduzir o regimen do motor. Continuava, por isso, a manter uma velocidade que não lhe iria permitir aterrar. Parecia, a quem o observava, que tinha intenção de simplesmente fazer uma passagem, voando baixo sobre a faixa, manobra que precisava, para ser executada, autorização da torre de controlo. Subitamente, ele recordou-se de que era necessário reduzir a potência para que a velocidade diminuísse até valores que permitissem ficar no solo. Foi isso que fez e com um movimento brusco puxou a maneta da pressão de admissão para trás. Simultaneamente, num reflexo, fruto da inexperiência, levou, com a outra mão, também o comando à frente, obrigando assim o avião a baixar o nariz, perdendo altitude mas ganhando novamente a velocidade que perdera, como acontece a um carro quando, desligado e sem travões, desce sozinho uma ladeira.
Cruzou o início da faixa com velocidade excessiva. Bateu com o trem de aterragem na pista e com o impulso recebido, o avião ganhou novamente altura, numa atitude de nariz levantado muito acima da linha do horizonte. Agora, felizmente, a velocidade a mais que trazia, permitiu-lhe uma sustentação que evitou uma entrada em perda que lhe poderia ter sido fatal. Com o motor reduzido, perdendo por isso ímpeto, aquela máquina tão nobre, foi caindo sozinha, afundando-se como um pássaro ferido que aflitivamente quisesse pousar. Acabou por, já muito junto ao solo, meter uma asa em baixo e com ela roçar o chão, rodopiando sobre si própria, saindo da pista para a berma de terra batida onde, por entre a poeira levantada, os bombeiros acabaram por abordá-la.
Sentado aos comandos, aquele jovem cabo mecânico foi retirado da cabine, num estado de prostração total. Desmoronara-se-lhe finalmente o ânimo que o salvara. Murmurava repetidamente que o piloto morrera e estava lá atrás. Afirmava, quase absorto, que fora ele quem trouxera o avião para a base.
Só dias mais tarde, quando recuperou, é que consegui contar finalmente, ao oficial da segurança de voo, como tudo acontecera durante aquela fatídica missão de reconhecimento. Foi louvado. A Força Aérea estava orgulhosa daquele seu filho. A coragem, determinação e sangue frio que revelou, foram realçados e apontados, como virtudes e exemplo a seguir por todos os outros. A Pátria manifestou-lhe reconhecimento.
Não sei se lhe foi facultado ingresso num curso de pilotagem, como era sua vontade e tanto merecia.
Aquela guerra terminou subitamente numa manhã de Abril. No ar ficou a estranha sensação de que ninguém ganhara e todos haviam perdido.
Desde então, dia a dia, os anos foram caindo na cascata do tempo e aquele cabo mecânico, como todos os jovens dessa geração, deverá ser hoje um homem já com alguma idade. É bem possível que os netos, em noites de festa ou reuniões de família, oiçam, perplexos e muito duvidosos da veracidade, a história daquele voo que o avô, de cabelo branco, face enrugada e alguma tremura na voz, insiste em recordar.
É natural que assim seja. Ele fala de coisas que já ninguém entende. São factos que há muito foram esquecidos por há muito terem deixado de ser lembrados. São recordações que pertencem apenas à vivência da última das gerações de Portugueses que teve um Império à sua guarda. Elas, essas gerações, durante séculos, mantiveram vivo o milagre de transformar impossíveis em realidades quotidianas. Foi esse milagre da vontade, essa força de ânimo, esse desígnio, que tornou real o sonho de um povo que sempre sobreviveu em condições que só em sonhos é possível imaginar.
A história que aquele avô, de vez em quando, relembra, pouco difere de tantas outras histórias que, ao longo dos séculos, durante a epopeia do encontro com o mundo desconhecido, gerações de jovens de Portugal protagonizaram. Só foi possível manter um Império tanto tempo, com tão pouca gente e tão escassos meios, porque houve sempre alguém que, em noites de medonha escuridão, quando o céu perde as estrelas e o mar ruge apavorante, em navios sem velas nos mastros quebrados ou cruzando os céus em aviões em que o homem do leme morreu, conseguiu ter ânimo para, vencendo o medo e a tormenta, levar o seu batel a varar na praia onde só os audazes têm o privilégio de arrimar.
Capítulo do livro do Major Carlos Acabado








6 comentários:

  1. Extraordinária façanha a deste mecânico de aviões! Prevejo tenha sido sobre a mata do Mufuque que o piloto tenha sido atingido. Pois em 69 ouvi uma conversa muito semelhante, em Cambamba. A juventude actual não acredita em tamanha ousadia dos militares de então. E muito menos os políticos. Paz à alma do piloto e muita vida ao mecanico sobrevivente!! Com a colaboração da F.Aerea fomos instigados a ir mais longe...aquele abraço a todos que por lá passaram.

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  2. As lágrimas dos meus olhos brotaram pela simplicidade do texto escrito e a involvência do nosso protagonista e camarada Especialista MMA naquela missão e temerária façanha que só ele saberá naquela solitude do universo.... A dor, a angústia foram itens inevitáveis, pela morte do seu companheiro e, a responsabilidade de terminar àquela missão na esperança de encontrar a paz para ambos.Que estejam bem e em paz, seja onde estiverem camaradas.

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  3. Ainda e sempre eu aprendo com os Camaradas de Armas,formados,como eu Pela FAP.

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  4. Este texto é um verdadeiro hino aos mecânicos, um grande abraço ao então capitão Acabado que eu conheci no AB4, provavelmente ele não se lembra de mim, mas eu recordo-o, quando ia em missão com o seu colt 44 à cinta.
    Um bem haja

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    1. Caro Chapaiev, viva!
      Pelas suas palavras deduzimos que também esteve no AB4.
      Pode-nos fornecer mais elementos.
      Cumprimentos.
      A.Neves

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  5. Tenho para mim que mais dramático, porque mais rápido e com menos tempo para agir, aconteceu com o MMA de ALIII DIAS, o piloto foi atingido mortalmente, ele foi atingido no joelho e sentou-se ao colo do piloto morto, penso eu, para conseguir, mesmo destruindo o helicóptero, aterrar conforme conseguiu ...
    O helicóptero em queda não dá tanto tempo para pensar e agir como um DO27 como penso terá sido o outro caso ...
    Estes casos comprovam a importância e necessidade dos MMA's a bordo, nem sempre defendida, até por alguns pilotos ...
    Abraço a todos.

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