Nord em Gago Coutinho |
Vila Gago Coutinho, todas as semanas chegava pelo Nord Atlas, com destino à companhia dos “paras” aquartelada em Ninda, um carregamento de lagosta, carregamento esse que transbordava para o DO 27, a fim de seguir para Ninda, juntamente com o correio.
Acontece que lagosta era coisa rara naquelas paragens (cerca de 600 km de Luanda) e não era justo que só os “paras” lhe metessem o dente.
Então apesar de haver um “espião” dos paras junto connosco em Gago Coutinho, o “Jackie”, tínhamos de lhes deitar a mão em local “reservado” e só durante o voo para Ninda, que durava apenas 30 minutos. Então após levantarmos voo eu passava para a zona de carga, descosia com um certo cuidado a saca das lagostas, e tudo o que era buraco no avião, levava uma lagosta, de forma que quando aterrávamos os mirones dos “paras” não conseguissem ver nenhuma “antena” a espreitar pelos buracos onde as colocava.
Pista de Ninda |
No regresso enchia o nosso frigorífico com lagostas para a semana, e como sempre os nossos amigos “paras” lá ficavam com as suas desconfianças e com a impressão de que a saca das lagostas tinha encolhido na viagem.
Lisboa, 01 de Junho de 2006
ri-me agora ao ler a historia das sacas de lagostas encolhidas. Eu era o "espiao" pára o Jacky, mas olha que as lagostas eram só para os oficiais e sargentos, nós a rais miuda se queriamos alguma tambem a tinhamos que gamar. saude e sorte camarada
ResponderEliminarum abracao pára do Jacky
Caro amigo um grande abraço só agora vi o teu comentário se vires à Amadora contacta comigo Orlando Dias Coelho tlm 969614656
EliminarOk Jackie, um grande abraço tardio mas mais vale tarde que nunca. Gostava de te ver e recordar alguns episódios da estadia em Gago Coutinho. Eu moro na Amadora se por acaso estiveres perto diz alguma coisa
EliminarOk Jackie, um grande abraço tardio mas mais vale tarde que nunca. Gostava de te ver e recordar alguns episódios da estadia em Gago Coutinho. Eu moro na Amadora se por acaso estiveres perto diz alguma coisa
Eliminarestive agora a ouvir a balada que o Rocha Marques escreveu em G.C. em 69. eu estive lá em Julho e Agosto de 69 como "espiao" dos páras.
ResponderEliminaraquela balada tocada só com a guitarra à noite lá no bar com umas crevejas pelo meio, nao tinha nada que se compare com isto que ouvi aqui. seria o afastamento da familia, dos entes queridos, a incerteza do dia de amanha? mais de 40 anos se passaram e aquela melodia nunca me esqueci.
um abracao pára do
jacky
Olá Jaky.
ResponderEliminarAgradecidos pelos vossos comentários.
Quanto há Balada temos duas versões.
A outra é esta, que é a mais próxima da interpretada á época.
https://www.youtube.com/watch?v=DPhrF6ReG9Q
Um abraço
Pelos editores
Antonino Neves
pois e mas 1967-68 a pista em -NINDA do dava para pequenos avioes -nos como tropa macaca como voçes nos chamavam sotivemos direito a coisas melhores quando o vosso COMANDANTE ---DURÃO ---la esteve sera que alguem se lembra da CART -1701 --SUPER RATOS
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