Aviões da AM - Avro 652A Anson
Um dos 10 Avro Anson Mk. I fornecidos à Aeronautica Militar, em Woodford, UK, em Maio de 1947, já com a matrícula 214 (ex RAF NK437) duma série 213 a 222), c/n 1334-1339 (ex- NK182, 437,444,476,483 e 484); e c/n 1370-1373 (ex MG 690, 692, 696 e 271), correspondentes às ordens de trabalho 35970 36651.
Estes dez aviões equiparam a Esquadrilha de Ligação e Transporte formada em Janeiro de 1948 na Portela, onde estiveram ao serviço até 1956, já na FAP. Estes aparelhos eram também utilizados para treino de navegação e de pilotagem em plurimotores, tendo logo após, passado para a B.A. 4 e para a B.A. 1. Há indicação de que dois destes aviões da B. A. 1 (em mau estado de conservação) teriam sido enviados para o Centro de Instrução de Aeronautica criado em 1949 em Lourenço Marques, no aeródromo de Mavalane, o qual foi encerrado em 1955.
O Avro Anson Mk. I foi muito usado durante a 2ª Guerra Mundial e produziram-se grandes quantidades deste modelo e suas variantes, nas versões civil e militar, tendo a fábrica em Yeadon, Yorks, da A. V. Roe Ltd, chegado a produzir 130 aviões por semana entre 1943 e 1944. No livro "Avro Aircraft since 1908" é referido o fornecimento encapotado de 20 aviões à RAF estacionada no Egipto, os quais eram disfarçados como aviões civis da BOAC, fazendo voos entre Croydon, Lisboa
e Aboukir via Takoradi e rota trans-Africana.
O bimotor Avro Anson Mk. I, já matriculado nº2215 na FAP, após 1952, apresentando a «Cruz de Cristo» somente sob a asa direita e sobre a asa esquerda, vindo a matrícula nas posições opostas. Os motores eram identicos aos dos Oxfords, embora de menor potência (Armstrong Siddeley Cheetah IX de 350 hp). Anteriormente foi matriculado nº 215 e ostentava as insígnias nas duas asas e na fuselagem, esta sem circulo branco. (Crédito Cor. Pinheiro Correia).
Desenho do Avro Anson Mk. I. (Crédito "Aviões da Cruz de Cristo").
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