Situamos esta recordação no ano de 1972 na cidade de H. de Carvalho, actual Saurimo.
Na minha estadia nos Açores, (1970/1971) e, ao abrigo duma lei decretada nessa altura, resolvi oferecer-me de voluntário para Angola, tendo por regalia a escolha da Província Ultramarina. Longe, por longe e, ganhando mais, desejei ir para Angola e, conhecer África… Sempre tinha ambicionado conhecer África!...
Quando parti, planeei ocupar o tempo da melhor forma e, tinha como objectivos completar o antigo 7º. Ano, tirar o passaporte (difícil para a época), o Brevet, a carta de condução de automóvel e mota, conhecer Angola, Moçambique (e, se possível, S. Tomé e Príncipe) e, participar noutros eventos ocasionais, tais como; conhecer o povo Quioco e a sua língua, participar num teatro, no conjunto musical da Base, rádio, fazer uns voos com pilotos conhecidos através das savanas Lundanenses, namoriscar, coleccionar borboletas e ágatas desta região, etc.
Consegui realizar alguns pequenos sonhos e, dentro de determinadas peripécias, vou descrever uma das minhas ocupações nesse “Leste” longínquo pois, sempre acabarei por abordar um ou, outro assunto, ou recordar colegas distantes – acalentando memórias…
O Capelão da nossa Unidade (AB-4) era um autodidacta em muitas áreas. Dedicou-se a construir uma barragem que se situava na parte traseira da piscina, a Norte da cidade. Aproveitou um pequeno curso de água, estancou-o e, com engenho e arte, montou a aparelhagem própria para produzir energia. Consegui-o, e colocou um carrossel e, outras diversões movidas a energia eléctrica.
Era o passatempo para os jovens indígenas locais e, para alguma da nossa tropa… Recordo ter visitado essas paragens e, junto a esse “parque de diversão” haviam montes com cerca de dois metros de altura, edificados pelas “formigas de asa”.
Também realizou Teatro. Cederam-lhe o salão recreativo da cidade, situado numa avenida perpendicular á Capela. Era na mesma avenida onde moravam os sogros do 1º. Sargento Carvalho, o qual foi assassinado por meliantes negros - tendo como causa, o negócio de diamantes. Velei o seu corpo na Capela – ex-libris da cidade. Participei numa das muitas peças em que o tal Capelão encenou e, fazia de “ponto”. Numa dessa peças, participaram o nosso amigo Rui Neves e, outros companheiros do Serviço Geral assim como, civis.
Quando parti, planeei ocupar o tempo da melhor forma e, tinha como objectivos completar o antigo 7º. Ano, tirar o passaporte (difícil para a época), o Brevet, a carta de condução de automóvel e mota, conhecer Angola, Moçambique (e, se possível, S. Tomé e Príncipe) e, participar noutros eventos ocasionais, tais como; conhecer o povo Quioco e a sua língua, participar num teatro, no conjunto musical da Base, rádio, fazer uns voos com pilotos conhecidos através das savanas Lundanenses, namoriscar, coleccionar borboletas e ágatas desta região, etc.
Consegui realizar alguns pequenos sonhos e, dentro de determinadas peripécias, vou descrever uma das minhas ocupações nesse “Leste” longínquo pois, sempre acabarei por abordar um ou, outro assunto, ou recordar colegas distantes – acalentando memórias…
O Capelão da nossa Unidade (AB-4) era um autodidacta em muitas áreas. Dedicou-se a construir uma barragem que se situava na parte traseira da piscina, a Norte da cidade. Aproveitou um pequeno curso de água, estancou-o e, com engenho e arte, montou a aparelhagem própria para produzir energia. Consegui-o, e colocou um carrossel e, outras diversões movidas a energia eléctrica.
Era o passatempo para os jovens indígenas locais e, para alguma da nossa tropa… Recordo ter visitado essas paragens e, junto a esse “parque de diversão” haviam montes com cerca de dois metros de altura, edificados pelas “formigas de asa”.
Também realizou Teatro. Cederam-lhe o salão recreativo da cidade, situado numa avenida perpendicular á Capela. Era na mesma avenida onde moravam os sogros do 1º. Sargento Carvalho, o qual foi assassinado por meliantes negros - tendo como causa, o negócio de diamantes. Velei o seu corpo na Capela – ex-libris da cidade. Participei numa das muitas peças em que o tal Capelão encenou e, fazia de “ponto”. Numa dessa peças, participaram o nosso amigo Rui Neves e, outros companheiros do Serviço Geral assim como, civis.
Há algum tempo atrás, deparei-me com uma senhora que realiza os encontros anuais da população civil de Saurimo e, por coincidência, também ela participou numa dessas peças teatrais. Contou ela, que namoriscou um “especialista” porém, perdeu-lhe o rasto por todas estas décadas já passadas… Para vossas lembranças junto, remeto-lhes algumas fotos com anotações.
Até breve.
Vitor Oliveira
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