quinta-feira, 14 de abril de 2022

O EXTRAVIO DA CADERNETA MILITAR











Quando em 1983 me surgiu um contrato de trabalho para Angola, através de uma empresa inglesa, tive a necessidade de obter uma licença militar para me poder ausentar para o estrangeiro. Foi nesta altura que senti a falta da caderneta militar. Como nunca apareceu na minha residência, nem no posto da PSP mais próximo, comecei por me deslocar à BA1-Sintra onde passei à disponibilidade, mas aí nada constava em relação à caderneta. Seguidamente fui ao EMFA-Estado Maior da Força Aérea, e também não havia qualquer documento que me pudesse valer. Foi-me sugerido ir a um Arquivo Militar na Avenida de Berna em Lisboa, onde me desloquei, mas não foi encontrado nenhum documento comigo relacionado. Só me faltava fazer mais uma tentativa de ir à SEA-Secretaria de Estado da Aeronáutica. No dia seguinte lá fui, e quando me encontrava ao balcão a expor o meu problema, eis que surge um primeiro sargento que tinha estado no AB4 no meu tempo precisamente. Expliquei o motivo de estar ali, ele prontamente se dispôs a procurar documentação que me pudesse ser útil. Após alguma espera veio ter comigo e disse-me, que a minha caderneta não constava, mas para me dirigir ao DRM de Setúbal onde existia parte do meu processo. No dia seguinte lá fui à secretaria, gentilmente atendido por um sargento, que depois chamou um capitão a quem expus a situação. Alguns minutos depois, o capitão disse que era possível adquirir a licença militar que eu precisava, e que me seria passada uma segunda via da minha caderneta militar, mediante uma fotografia e comprovativo de morada actual. Gostaria de saber se com alguns de vós se passou o mesmo, ou se foi caso único. Abraço Por: Antonio Pereira

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