Mais um que por cá andou: Morane-Saulnier MS.760 Paris
Em 1958 a FAP começou a pensar na substituição para o T-6.
Depois de uma bem sucedida tournê mundial, onde Morane-Saulnier garantiu a venda de 88 máquinas para a Argentina e 48 para o Brasil (na verdade as únicas exportações militares para o tipo), a primeira produção Morane-Saulnier MS.760 Paris, registado F-BGVO passou em Portugal para um período de demonstração.
A proposta do MS Paris considerava a substituição não só para o T-6, mas também para o Chipmunk como treinador elementar e básico simultânea e, um quatro lugares, para o papel de ligação também.
A proposta do MS Paris considerava a substituição não só para o T-6, mas também para o Chipmunk como treinador elementar e básico simultânea e, um quatro lugares, para o papel de ligação também.
Dois pilotos do curso de piloto P3 / 57 (José Marques dos Santos e António Lobato) foram seleccionados para serem treinados pelo piloto de testes de fábrica Jean Clicquet.
Após um programa inicial completo com os dois alunos, em 25 de Maio de 1958, o dia em que Al. Pil Lobato estava pronto para voar a "solo". Durante o vôo, ambos pilotos se distraíram na final curta, o avião afundou e, em uma atitude plana aterrou num campo antes da pista, pegou fogo e ficou completamente destruído.
António Lobato sofreu grandes queimaduras e foi hospitalizado por dois meses. Milagrosamente, o Sr. Jean Clicquet ficou ileso.
António Lobato sofreu grandes queimaduras e foi hospitalizado por dois meses. Milagrosamente, o Sr. Jean Clicquet ficou ileso.
Este foi não apenas o fim de F-GBVO, bem como o fim de todas as esperanças de Morane-Saulnier para vender o MS.760 para FAP.
Por Joaquim Ferreira
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