Há poucos anos (aí por
2014) fui à Terceira em passeio com a minha mulher e levei a caderneta militar para
facilitar o que tinha na mente: voltar a visitar a sala da meteorologia que
fica no edifício principal da parte portuguesa da base.
E assim foi,
apresentei-me na porta-de-armas, identifiquei-me e pedi se poderiam telefonar
para o oficial português de serviço lá, que foi muito simpático e que deu
licença para eu e a minha mulher podermos entrar na base.
Fomos até ao edifício
com o carro de aluguer que eu tinha.
Que emoção, passados mais de 40 anos
voltar quase à adolescência enfim, 24 anitos.
A sala estava quase na mesma, a diferença estava na evolução tecnológica.
No meu tempo as cartas de meteorologia (uns enormes "lençóis"), eram feitas "à unha" e demoravam perto de uma hora a completar, primeiro com a marcação na carta (um mapa que abrangia sobretudo o atlântico norte mais o lado oriental dos "states" e a Europa ocidental) das centenas de estações meteorológicas que enviavam informação (de terra e do mar, navios de todos os tipos) e por fim com o desenho das isóbaras, frentes frias e quentes.
A sala estava quase na mesma, a diferença estava na evolução tecnológica.
No meu tempo as cartas de meteorologia (uns enormes "lençóis"), eram feitas "à unha" e demoravam perto de uma hora a completar, primeiro com a marcação na carta (um mapa que abrangia sobretudo o atlântico norte mais o lado oriental dos "states" e a Europa ocidental) das centenas de estações meteorológicas que enviavam informação (de terra e do mar, navios de todos os tipos) e por fim com o desenho das isóbaras, frentes frias e quentes.
Pois....cartas meteorológicas em
papel, nem vê-los, tudo computorizado, tudo automatizado, tudo muito impessoal.
E já nem o meteorologista americano de serviço lá estava, com os pés apoiados no estirador das cartas, e na mão, uma caneca de loiça cheia de uma aguadilha, a que chamavam café.
E já nem o meteorologista americano de serviço lá estava, com os pés apoiados no estirador das cartas, e na mão, uma caneca de loiça cheia de uma aguadilha, a que chamavam café.
Devíamos ter um "LIVRE TRÂNSITO" averbado na caderneta Militar, para podermos em especial com as nossas famílias e descendentes voltarmos onde "fomos felizes" e em período difícil que ajudamos a engrandecer a FORÇA AÉREA PORTUGUESA, recordar locais e sítios, já que pessoas do Nosso tempo já por lá não devem existir...
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