Primeiro no AB3 - Negage, como Major, foi 2º. Comandante.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
ANÍBAL JOSÉ COENTRO DE PINHO FREIRE
Primeiro no AB3 - Negage, como Major, foi 2º. Comandante.
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
O 49º. ENCONTRO
Portalegre, 9 de Novembro de 2025
Tal como preconizado no programa do evento, tivemos Missa na Sé de Portalegre, seguindo-se o cortejo para a Quinta da Saúde, onde nos aguardavam outros camaradas.
Assim por volta das 13h00, teve início o repasto, com "ponto prévio", um dos camaradas, com o coro dos restantes, cantou-se a Balada de Henrique de Carvalho "Balada do Desterro", seguindo-se com entradas de salgadinhos e outras iguarias, sopinha de Cação e prato de Carne de vaca estufada. Sobremesas salada de fruta e doce conventual.
O Evento prosseguiu pelas 18h00, conforme o programa do mesmo, açorda alentejana, salgados e as castanhas assadas.
quinta-feira, 6 de novembro de 2025
A NOITE EM QUE DORMI EM NANGADE
Texto com o meu testemunho do dia em que o Capitão Piloto Aviador Hugo Ventura foi abatido 14 de Abril 1972
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
AVIÃO, TRIPULAÇÃO E PASSAGEIRO ESTAVAM EM BOM ESTADO
Pertencia ao Aeródromo Base nº. 4, em Henrique de Carvalho (atual Saurimo), mas estava destacado permanentemente no Ar-Luso, de onde fazia destacamentos no Cazombo, Gago Coutinho, Cuíto Cuanavale, Silva Porto e apoio a operações.
No dia 27 de janeiro de 1973, a missão a N'Riquinha do DO- 27 3342, tripulado pelo alferes piloto JorgeVinhas, era retirar um elemento do Exército e, no voo de ida, levar como passageiro outro militar. Devido ao mau tempo não conseguiram aterrar no destino.
Então, no dia 28, o objetivo era efetuar a missão, só que na rota surgiram nuvens com atividade elétrica e chuva. Começaram a desviar para norte, na tentativa de contornar a tempestade, só que esta parecia persegui-los. Contornaram a tempestade voando para sul/oeste, com os cuidados necessários para não entrar em território zambiano, mas a tempestade não abrandava e o combustível começou a ficar curto...
Consultado o MMA Macedo, tornou-se prioritário encontrar um terreno amplo que permitisse uma aterragem de emergência. Quando saíram do avião prepararam as armas para o que desse e viesse. Estavam sozinhos. Ligaramo rádio (o D0-27 tinha na sua "barriga" uma antena rádio IIF que permitia transmitir para toda a Angola) e chamaram de novo. A BA9 ouviu-os. O sol começou adesaparecer e a inquietação aumentou.
Ninguém dormiu. Passaram a noite ouvindo ao longe a tempestade e os barulhos dos animais.
No Ar-Luso, o comandante da esquadrilha, capitão piloto aviador Neto Portugal mandou chamar-me para me informar que na madrugada seguinte integraria a missão de busca e salvamento.
Subimos até aos 6.000 pés (cerca de 1.830 m) em direção a N'riquinha. Olhando para o terreno, recordo o nevoeiro que cobria os vales dos rios. Pelas 8h aterrámos no destino. O tempo foi passando sem sinais do avião. Decorridas duas horas, o alferes-piloto José Carvalho, voando em AL III, dá o alerta.
Avistou o D0-27 e informou que ia aterrar junto dele.
Felizmente, tripulação e passageiro estavam "em bom estado" e o avião também. Sobrevoámos o local e, mais tranquilos, regressámos a N'riquinha.
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
“ABONADELA” EM MUEDA
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
UMA HISTÓRIA DO HOSPITAL DE TERRA CHÃ
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| Hospital da Terra Chã |
Uma estória da BA4, isto é do antigo hospital da FAP.
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| Orlando Coelho primeiro da direita |

Entretanto no Hospital (da Força Aérea) de Terra Chã na ilha Terceira, havia um cabo/rd condutor de origem africana, creio que da Guiné, quando após uma das incorporações, a referida enfermaria já se encontrava cheia de jovens “picorotos” com problemas de insolações, o nosso cabo condutor necessitou de se deslocar a essa enfermaria, a fim de tratar de um assunto, que não vem para o caso, e ao entrar na enfermaria provocou um reboliço de tal ordem, que deu a impressão que as insolações ficaram curadas. Não é que os mancebos ficaram aterrorizados por verem um homem daquela cor, é que o cabo era mesmo muito escuro, e os mancebos não faziam ideia de que havia pessoas daquela cor.
Orlando Dias Coelho
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quinta-feira, 28 de agosto de 2025
A "BOLHA", UM LUGAR DE EMOÇÕES!
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
UMA HISTÓRIA SOBRE A OTA (Ou a “massajem” com a coronha da Mauser)
A minha incorporação foi a 3ª de 1966, comigo e muitos outros jovens da época foi incorporado um rapaz oriundo de Moçambique, o qual fez a recruta como todos os outros, e no fim desta em vez de frequentar um dos cursos de especialistas, apresentou o diploma do 7º ano liceal, e consequentemente foi para a base aérea de Tancos, a fim de frequentar o curso de oficiais milicianos da PA.
Entretanto nós vamos para os diferentes cursos de especialistas, cursos esses que duravam aproximadamente 8 meses divididos por 2 fases, que correspondiam a 2 novas incorporações. Consequentemente o curso de oficiais milicianos durava apenas pouco mais de 3 meses, e quando nós passamos para a 2ª fase do curso ao mesmo tempo começa a 2ª recruta de 1967, e aparece um aspirante, que não nem mais nem menos que o nosso antigo camarada de recruta a fim de dar instrução a uma das secções dos novos recrutas.
Devido a ter-lhe “subido à cabeça” a sua situação de oficial, começou a dar instrução de uma forma bem dura para a época e os recrutas começaram à boca pequena a protestar.
Uma noite na instrução nocturna no pinhal os recrutas da sua secção decidiram “tratar-lhe da saúde” e nem pensaram duas vezes, na escuridão do pinhal trataram de o “massajar” com as coronhas das mauseres, fazendo que o nosso herói fosse passar o resto da noite ao hospital militar.
Na nossa recruta (3ª de 1966) havia um alferes da mesma terra do nosso aspirante que foi pena não ter sido amansado da mesma forma, o nome salvo erro Bragança, que gostava de humilhar os recrutas.
Por: Orlando Dias Coelho
quinta-feira, 31 de julho de 2025
ENTERRANDO O INIMIGO: OS TÚMULOS NAZIS DE PORTUGAL
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| Os aviadores alemães, antes do acidente em Aljezur. Dois dos homens retratados não participaram da missão. (Foto cortesia de Eberhard Axel Wilhelm, via ADPHA) |
Apesar de seu status como ditadura de extrema direita na década de 1940, Portugal nunca entrou efetivamente no conflito da Segunda Guerra Mundial. O primeiro-ministro António de Oliveira Salazar conduziu o país por uma rotina de equilíbrio tão hipócrita quanto bem-sucedida: na maior parte do tempo, os portugueses foram poupados de qualquer contato com a guerra. Houve, no entanto, uma exceção notável.
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| Moradores de Aljezur inspecionam os destroços do avião alemão. (Foto cortesia da ADPHA) |
Inimigo ou não, os moradores da cidade entraram em ação. "[Meu avô] cuidou de tudo", disse Ernesto Silva sobre Vitorino Cuco , o líder da guarda que chegou primeiro ao local. "Primeiro, porque era seu dever profissional; segundo, porque ele era uma boa pessoa."
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| Os sete aviadores alemães repousam na igreja de Aljezur. (Foto cortesia da ADPHA) |
Numa sociedade que passou a confundir funerais com cerimônias comemorativas, esses soldados queimados devem ter criado um dilema agonizante. Emocionalmente, instintivamente, não queremos nada além de atacar, evitar os mortos. Racionalmente, porém, nós percebemos como guardiões de uma superioridade moral ilusória, uma posição que nos proíbe de jogar esses corpos em uma vala e dar por encerrado o assunto.
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| O funeral, no cemitério de Aljezur, conta com a presença de moradores locais e membros de uma comitiva alemã. (Foto cortesia de Eberhard Axel Wilhelm, via ADPHA) |
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| O funeral, no cemitério de Aljezur, conta com a presença de moradores locais e membros de uma comitiva alemã. (Foto cortesia de Eberhard Axel Wilhelm, via ADPHA) |
Então, é melhor começarmos agora.

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