Quando começaram a ser conhecidos os primeiros contornos da visita do Papa Francisco a Portugal, comecei a dar uma parte da minha atenção a esta histórica visita, pelos três motivos que seguidamente enunciarei:
Razão um: ser Católico
Razão dois: Ser um admirador do Papa Francisco
Razão três: Curiosidade relativamente à complexa missão da Força Aérea Portuguesa nesta histórica visita.
Quanto à primeira razão que se prende com o catolicismo, não existem dúvidas relativamente ao direcionamento espiritual do povo Português. As imagens dos peregrinos, a massa humana no Santuário, a fé espelhado nos rostos, é suficientemente elucidativa, dispensando pois outras palavras.
A segunda razão que me leva a admirar o Papa Francisco fica hoje mais alicerçada tendo em conta as imagens que milhões já viram e que valem por mil palavras. Francisco é incontestavelmente um líder do mundo, um homem simples que tem na génese o bem comum, a paz e o bem-estar da humanidade.
Finalmente e quanto à Força Aérea Portuguesa a que me ligam trinta e seis anos de serviço, não podia ter cumprido melhor esta missão de paz que lhe foi atribuída.
Foi um regalo ver todas as infraestruturas da base limpas, arrumadas e pintadas. Foi extraordinário perceber o planeamento e organização de todo o protocolo para receber para além de vários ministros dois chefes de estado, sendo um deles o Chefe da Igreja Católica.
Um almoço protocolar antes da chegada de Francisco onde estavam os mais altos dignatários da Nação. Guardas de honra, banda de música coral militar, preparação da sala de briefing para receber o Papa e o nosso Presidente,
A singeleza briosa da capela da base onde o Papa rezou. A forma organizada com que Francisco percorreu alguns espaços da Base onde os militares e suas famílias o acolheram.
A recepção do avião comercial que transportou Sua Santidade, a parelha de dois caças F16 que fez a protocolar protecão desde que o avião de Francisco entrou no nosso espaço aéreo. Os três helicópteros ALIII que tinham missões bem importantes em termos de segurança e de apoio à comunicação, para não falar daquela aeronave fabulosa EH101 que transportou sua santidade e demais elementos da comitiva.
Foi bom de ver!
O Senhor Comandante da BA5 um jovem Coronel, cumpriu na perfeição todas as orientações superiormente emanadas.
Os Portugueses tiveram oportunidade de ver hoje nas televisões, que a Força Aérea Portuguesa para além de formar pilotos para cumprir a sua missão primária, forma homens e mulheres que estão habilitados a cumprir qualquer missão.
Na Base Aérea 5 em Monte Real onde tudo isto aconteceu, está sediada uma esquadra os «Falcões» que tem por lema, “GUERRA OU PAZ TANTO NOS FAZ».
Hoje em tempo de paz, provou-se que assim é.
Obrigado camaradas!
Ao contrário do Luís Faria Costa eu sou agnóstico, no entanto tenho em grande apreço o trabalho que este Papa vem fazendo, tanto na mudança do que é a religião católica, como na procura da paz e do bem mundial.
ResponderEliminarQuanto ao trabalho da Força Aérea Portuguesa não era de esperar menos, isto pelo menos por todos os que por lá passaram, mais ou menos anos, todos sabemos que a FAP sempre será uma força que estrá sempre na linha da frente quer em tempo de guerra como em tempo de paz.
E a prová-lo estão as acções de salvamento de todo o tipo todos os dias ou noites, e mais não faz porque não lhe permitem e tomo como exemplo a ajuda no ataque aos incêndios florestais, que todos os anos nos flagelam, mas que ficam sempre a cargo da aviação civil para gaudio de alguns e tristeza de outros.
Eu tive o prazer e a honra de servir esta força durante 6 anos, e voltaria a fazê-lo com muito orgulho.
Sérgio Durães
OPC 1/68