Corria o ano de 1968, e meu Mano tinha regressado de Angola, onde fora Militar (Exército), na Zona dos Dembos... (Úcua, Carmona, Negage, etc...).
Nesse tempo era eu igualmente Militar, estando a tirar a minha Especialidade na Base Aérea nº 2, sita em OTA, Alenquer.
Era 11 de Maio e vivia-se a peregrinação a Fátima, Altar o Mundo! Fiquei admirado por ser chamado, através dos altifalantes da Base, à Porta d'Armas... mas, quando a ela cheguei vi minha saudosa Mãe, meu Mano e minha futura cunhada que, a pé e desde Lisboa, se encaminhavam para a Cova de Iria... em pagamento de uma promessa feita por minha Mãe à nossa Dulcíssima Mãe Maria, em benefício de meu Mano.
Depois dos Abraços, despedimo-nos, vendo-os a descer a recta que liga aquela Base Aérea à Nacional nº 1... regressando eu às minhas lides militares...
No dia seguinte, 12 de Maio, o Comando da BA-2 anuncia a disponibilização de um autocarro para os alunos que desejassem deslocar-se a Fátima...
Óptimo... disse, inscrevendo-me, pois faria uma belíssima surpresa aos meus ditos familiares... Assim foi... tendo-os encontrado na antiga Capelinha das Aparições... Mas... os Serviços de Apoio do Santuário... vendo-nos chegar... bem depressa nos convocaram, amavelmente, para os ajudarmos em certas tarefas... Coube-me a mim ficar, entre as 20 horas desse dia 12 de Maio de 1968 até às 08 horas do dia 13 (12 horas consecutivas), junto dessa dita Capelinha, recebendo as dádivas em dinheiro e em ouro dos peregrinos, colocando tudo o que me era entregue num buraco que, decerto, terminaria num saco, que eu não via. Esse saco deve ter ficado cheio algumas vezes... mas tudo isso estava fora do alcance dos simples prestadores de apoio.
Quantos milhares de contos (nesse tempo ainda era o Escudo a nossa moeda), em dinheiro e em ouro, passaram pelas mãos? Nunca o saberei... tão pouco importa saber, por não estar, isso, aqui em questão... sei, porém, que foram muitos...
Nesse tempo era eu igualmente Militar, estando a tirar a minha Especialidade na Base Aérea nº 2, sita em OTA, Alenquer.
Era 11 de Maio e vivia-se a peregrinação a Fátima, Altar o Mundo! Fiquei admirado por ser chamado, através dos altifalantes da Base, à Porta d'Armas... mas, quando a ela cheguei vi minha saudosa Mãe, meu Mano e minha futura cunhada que, a pé e desde Lisboa, se encaminhavam para a Cova de Iria... em pagamento de uma promessa feita por minha Mãe à nossa Dulcíssima Mãe Maria, em benefício de meu Mano.
Depois dos Abraços, despedimo-nos, vendo-os a descer a recta que liga aquela Base Aérea à Nacional nº 1... regressando eu às minhas lides militares...
No dia seguinte, 12 de Maio, o Comando da BA-2 anuncia a disponibilização de um autocarro para os alunos que desejassem deslocar-se a Fátima...
Óptimo... disse, inscrevendo-me, pois faria uma belíssima surpresa aos meus ditos familiares... Assim foi... tendo-os encontrado na antiga Capelinha das Aparições... Mas... os Serviços de Apoio do Santuário... vendo-nos chegar... bem depressa nos convocaram, amavelmente, para os ajudarmos em certas tarefas... Coube-me a mim ficar, entre as 20 horas desse dia 12 de Maio de 1968 até às 08 horas do dia 13 (12 horas consecutivas), junto dessa dita Capelinha, recebendo as dádivas em dinheiro e em ouro dos peregrinos, colocando tudo o que me era entregue num buraco que, decerto, terminaria num saco, que eu não via. Esse saco deve ter ficado cheio algumas vezes... mas tudo isso estava fora do alcance dos simples prestadores de apoio.
Quantos milhares de contos (nesse tempo ainda era o Escudo a nossa moeda), em dinheiro e em ouro, passaram pelas mãos? Nunca o saberei... tão pouco importa saber, por não estar, isso, aqui em questão... sei, porém, que foram muitos...
Fiquem em PAZ!
Namastê!
Álvaro de Jesus
Álvaro de Jesus
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