Prosseguindo na nossa rota (eu, e o José Soares), arrancámos para o 2º. dia de férias, em 24 de Novembro de 1972 – 6ª. feira.
“De Luanda, tínhamos como destino a cidade de Salazar agora, N´Dalatando, capital do Cuanza Norte.
Logo ás primeiras horas da manhã, alugámos um táxi em direcção à saída de Luanda para o Dondo. Ficámos na estrada de Catete, num sítio que nos indicava a única saída para o nosso percurso.
Pouco tempo depois, conseguimos uma boleia num “Peugeot 404” até ao Dondo, vila industrial e povoação conhecida pelas proximidades da maior barragem de Angola – Cambambe, fixada no rio Cuanza, o mesmo que desagua a poucos quilómetros a Sul de Luanda, Barra do Cuanza.
Lembro-me que esta vila possuía um clima demasiado quente e húmido e, os cafés com esplanada , à beira estrada, ficavam sempre sobrelotados de camionistas a matar a sede com as célebres canecas de litro de cerveja. Eu próprio, me satisfiz com este refrescante pelas várias vezes que por ali passei.
No Dondo, partiam duas estradas com direcções opostas. Uma, para Nova Lisboa outra, para Salazar.
Logo ás primeiras horas da manhã, alugámos um táxi em direcção à saída de Luanda para o Dondo. Ficámos na estrada de Catete, num sítio que nos indicava a única saída para o nosso percurso.
Pouco tempo depois, conseguimos uma boleia num “Peugeot 404” até ao Dondo, vila industrial e povoação conhecida pelas proximidades da maior barragem de Angola – Cambambe, fixada no rio Cuanza, o mesmo que desagua a poucos quilómetros a Sul de Luanda, Barra do Cuanza.
Lembro-me que esta vila possuía um clima demasiado quente e húmido e, os cafés com esplanada , à beira estrada, ficavam sempre sobrelotados de camionistas a matar a sede com as célebres canecas de litro de cerveja. Eu próprio, me satisfiz com este refrescante pelas várias vezes que por ali passei.
No Dondo, partiam duas estradas com direcções opostas. Uma, para Nova Lisboa outra, para Salazar.
De novo, tomámos outra boleia num “Olympia” e, pelo caminho, observámos plantações de algodão, cafeeiros, diversos macacos a cruzarem frequentemente a estrada, o curioso imbondeiro - árvore secular e de tronco afunilado – gigante, que mais parecia um candelabro… Subimos os morros de Salazar pelas curvas e contra curvas, palmilhando verdadeiras minas de precioso mármore. Estes morros são como mantos verdejantes que contornam toda a cidade. Nas suas matas e, à noite, os indígenas de raça quimbundo acendiam fogueiras para afastarem os leões que por ali ainda circundavam. Nos nossos voos de H. de Carvalho para Luanda e, vice-versa, sobrevoávamos estes morros porém, só eu reconhecia o terreno porque, percorri-o de comboio e de automóvel, por diversas vezes.
Chegados a Salazar, hospedámo-nos na Pensão “Ultramar” onde pernoitámos, depois de termos contactado com uma correspondente minha, a qual nos ofereceu o seu carro para passeios pelos arredores. Continuámos nesta cidade pelo Sábado e Domingo, percorrendo os vários locais aprazíveis. Tínhamos um “Mazda 1 300” para desfrutarmos e, assim, fomos visitar um lugar paradisíaco chamado “Quilombo”, sítio muito frequentado para pic-nics. Entrámos em convívio com os familiares desta correspondente, fomos bem recebidos e, à noitinha fomos ao cinema.
Nesta cidade, havia uma Residência intitulada “Turismo”, cujo proprietário era irmão dum Sargento que esteve connosco em H. Carvalho. Explorava também, uma Bomba de gasolina e, era muito conhecido nestas paragens. Tive o prazer de ter repousado nesta Residência porém, saiu-me caro!...
Entretanto, o Zé estava a ficar aborrecido de permanecer muito tempo no mesmo local pois, quem mais aproveitava era eu. A correspondente era minha e, o namorisco era meu. O tempo para mim passava-se agradavelmente mas, o Soares não estava para esperas. Combinámos a partida para 27 – 2ª. feira e, será a partir desse dia que continuarei a minha narrativa por terras de Quibala, Stª. Comba, Alto Hama e Nova Lisboa.” De referir que a correspondente de Salazar foi a mulher com quem vi a casar. Uma Bracarense de gema…
O Zé Soares, encontra-se no Rio de Janeiro a passar férias em casa dos tios. Tios esses, que nos recolheram em Luanda, no final da viagem, no Natal de 1972.
Piscina de Salazar |
Nesta cidade, havia uma Residência intitulada “Turismo”, cujo proprietário era irmão dum Sargento que esteve connosco em H. Carvalho. Explorava também, uma Bomba de gasolina e, era muito conhecido nestas paragens. Tive o prazer de ter repousado nesta Residência porém, saiu-me caro!...
Entretanto, o Zé estava a ficar aborrecido de permanecer muito tempo no mesmo local pois, quem mais aproveitava era eu. A correspondente era minha e, o namorisco era meu. O tempo para mim passava-se agradavelmente mas, o Soares não estava para esperas. Combinámos a partida para 27 – 2ª. feira e, será a partir desse dia que continuarei a minha narrativa por terras de Quibala, Stª. Comba, Alto Hama e Nova Lisboa.” De referir que a correspondente de Salazar foi a mulher com quem vi a casar. Uma Bracarense de gema…
O Zé Soares, encontra-se no Rio de Janeiro a passar férias em casa dos tios. Tios esses, que nos recolheram em Luanda, no final da viagem, no Natal de 1972.
Até breve
O amigo Vítor Oliveira – Ocart
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